domingo, 12 de agosto de 2012

Natália Makarova

Natália Makarova, lenda viva do balé e musa dos mais importantes coreógrafos da nossa era: para ela, Robbins criou Other Dances; Sir Ashton fez Rossignol; Tetley dedicou-lhe Contradance; Béjart, Mephisto; Petit deu Blue Angel e Neumeier.

Uma excelente bailarina, coreógrafa e atriz , teve participações em filmes e na rádio.
Makarova iniciou seus estudos na Escola Vaganova aos 13 anos e condensou nove anos de estudos em seis. Formada em 1959, integrou o Kirov e já em 1961 dançava Giselle em Londres com a companhia russa.
Em 1970, numa turnê, surpreendeu o mundo pedindo asilo na Grã-Bretanha. Neste ano juntou-se ao American Ballet Theater, com quem dançaria um vasto repertório. Em 1972 iniciou um longo relacionamento profissional com o Royal Ballet. Como convidada esteve à frente das mais importantes companhias do mundo (Ópera de Paris, La Scala e Ballet de Marseille).
Sua montagem do Ato das Sombras de La Bayadère para o American Ballet Theater foi em 1974. Seis anos depois ela criaria a produção completa, fazendo do ABT a primeira companhia ocidental a ter este balé.
Desde 1919, com os tremores da Revolução Russa, o último ato estava perdido. A coreografia de Makarova reconstrói a estrutura dramática original desta obra-prima de Petipa. O Ato das Sombras foi remontado por ela para numerosas companhias mundo afora, entre elas as do Teatro Colón e do próprio Municipal do Rio, Balé do Canadá, Royal Swedish Ballet, La Scala de Milão e Balé de Santiago. Montou ainda para diversas companhias novas produções de Lago dos Cisnes e Paquita.
Em 1988, Makarova voltou a dançar com o Kirov um trecho do Lago dos Cisnes em Londres. No ano seguinte, voltou à Rússia, a primeira artista no exílo a ser convidada de volta à terra natal.
Em 1991, fez sua estréia como atriz em Londres com Tovarich e, no ano seguinte, voltou à Rússia com Two for the Seesaw. Em 1995, dançou no Festival Fellini, em Roma, um balé especialmente criado para ela e Jean Babilee, como Giulietta Masina e Fellini.
Na Broadway, fez o premiadíssimo musical – ela ganhou inclusive o prêmio Tony - On Your Toes. Em 1997, estrelou em Londres Misalliance, de Bernard Shaw. Encerrou em junho de 2000 uma temporada em Londres de Blith Spirit de Noel Coward.
Para a TV, além de ter registrado diversos balés (inclusive La Bayadère) fez diversas séries (Ballerina, Assoluta e The Leningrad Legend para a BBC, entre outros); escreveu e apresentou o documentário St Petersburg to Tashkent; gravou a narração de diversas histórias; escreveu uma festejada autobiografia.



 

sábado, 4 de agosto de 2012

A dança para cada Signo

TouroSe por um lado os nativos de Touro têm uma grande paixão pela música e o seu lado Venusiano lhes dá sensibilidade e aptidão para a dança, por outro lado este signo não é adepto de grande agitação, optando muitas vezes por ficar a observar os outros a dançar, confortavelmente instalado numa cadeira. Contudo, o hip hop é uma dança que lhe permite libertar os seus movimentos e dar largas à imaginação, ao seu ritmo, sem pressas.

Carneiro Estes nativos apreciam o movimento, o dinamismo, e têm sempre energia para dar e vender. Uma dança cheia de ritmo, e que ao mesmo tempo exija força e carisma é aquela que melhor se adequa à sua personalidade. Nesse sentido, o Flamenco e todas as danças Sevilhanas têm uma carga energética masculina, possante, e serão do agrado dos nativos deste signo regido por Marte, pois permitem a Carneiro esbanjar sensualidade e encenar cenas de grande dramatismo e tensão erótica.

Gémeos
Nervosos e irrequietos, os nativos de Gémeos pulsam freneticamente ao som de uma batida mais ritmada. Um estilo de dança quente como o samba faz as delícias destes nativos, permitindo-lhes soltarem o seu lado mais ousado e brincalhão. Gémeos gosta de ter público a vê-lo dançar e aprecia os jogos de sedução, provocando e ao mesmo tempo mantendo sempre a alegria jovial que os caracteriza.


CaranguejoCaranguejo não prima pela ousadia, no entanto, os nativos deste signo possuem uma grande sensualidade inata, que apenas precisa de sentir confiança para se libertar. Assim sendo, a Salsa é um ritmo adequado pois ao mesmo tempo que é alegre é uma dança cheia de movimentos quentes e sedutores, que permite a Caranguejo evidenciar a sua beleza e dar largas à imaginação soltando-se em movimentos voluptuosos, sentindo-se ao mesmo tempo seguro nos braços do seu par.

LeãoLeão dança para seduzir o público que o observa e, ao mesmo tempo, dança com um fervor apaixonado para si próprio. Este signo quente por excelência vibra com o dramatismo erótico de um Tango, que lhe permite encenar as mais diversas cenas de domínio e paixão, que tanto se identificam com a sua personalidade intensa e muito sensual. Os nativos de Leão são impetuosos e dominadores, e gostam da sensação de terem vários pares de olhos cravados neles, e de suscitarem a admiração e o desejo de quem os observa.

VirgemOs nativos de signo Virgem são bastante perfeccionistas e até na dança o seu patamar de exigência consigo mesmos e com o seu par é bastante elevado. Apreciam uma modalidade que exija domínio técnico e que lhes permita um desafio, e uma dança de salão como o Cha Cha Cha pode ser do seu agrado. No entanto, existe subjacente à personalidade dos nativos de Virgem um sexualidade ousada que apenas espera o momento para se soltar, o que pode acontecer ao som de uma Lambada, e deixar os nativos deste signo de sorriso nos lábios.

BalançaA personalidade harmoniosa e doce de Balança adequa-se bem a todo o tipo de dança, e este é provavelmente o signo com maior número de bailarinos. A regência do planeta Vénus transmite aos seus gestos e aos seus passos encanto e graciosidade, razão pela qual os nativos de Balança podem sentir uma atracção natural pelo Ballet clássico, conseguindo alcançar ao mesmo tempo uma grande leveza de movimentos e um aperfeiçoado rigor técnico, que sabem traduzir num estilo harmonioso e encantador enquanto dançam.

EscorpiãoA sensualidade inata de Escorpião não se mostra de imediato, preferindo enredar o seu alvo numa bem montada teia de sedução. A dança é, para os nativos deste signo, uma forma de evidenciarem o seu corpo de forma envolvente e transmitirem a quem os observa toda a intensidade emocional que existe dentro deles. Uma dança de sedução como a dança oriental será do agrado das nativas deste signo, pois requer um domínio absoluto do corpo ao mesmo tempo que expressa uma enorme envolvência e feminilidade. Os homens deste signo gostarão de uma dança dramática e intensa, como o flamenco, e as nativas mais ousadas terão certamente interesse em aprender a dança do varão. 

SagitárioA boa-disposição e o Fogo expansivo que caracteriza aqueles que nascem sob o signo de Sagitário fazem com que estes certamente apreciem as batidas intensas das danças africanas. Ao mesmo tempo, a vertente tribalista destas danças está intimamente associada à ligação à Natureza e ao apego às raízes que também se identificam com os nativos deste signo, assim como a sensualidade expressiva que o Kizomba ou o Kuduro permitem.

Capricórnio
Para os nativos de Capricórnio, até na dança é necessário manter uma certa pose e aura de domínio. Não gostam de parecer perder o controlo da situação e dificilmente se soltam numa dança ousada, a não ser que estejam num ambiente extremamente familiar. Sentem-se mais atraídos por um estilo clássico, cheio de glamour e distinção, como é o caso da Valsa, em que o rigor e o perfeccionismo se traduzam num encanto clássico e majestoso.


AquárioO espírito revolucionário e independente dos nativos de Aquário faz com que estes apreciem um estilo livre de dança, sem qualquer restrição de movimentos. Assim sendo, a Dança Contemporânea vai ao encontro da personalidade de quem nasce sob este signo, pois permite dar largas à imaginação com ousadia e sem seguir convenções. O break dance é outro tipo de dança que satisfaz os nativos deste signo, dando-lhes a possibilidade de manifestarem o seu estilo individual.

PeixesPeixes é um signo naturalmente melódico e que aprecia todo o tipo de música. A personalidade destes nativos é suave e ao mesmo tempo gosta de exibir uma sensualidade sem exageros, mas cativante. A dança jazz, sendo moderna e permitindo liberdade de movimentos, adequa-se muito bem ao seu sentido rítmico e permite-lhe libertar a sua intensidade emotiva enquanto dança, de forma criativa e harmoniosa.